A psicoterapia Analítico-Comportamental é um dos vários tipos de psicoterapia existentes dentro do campo da Psicologia clínica.
Se baseia nas Ciências do Comportamento e na filosofia do Behaviorismo Radical, e entende que nossa relação com o meio seleciona nossos comportamentos (desde o que fazemos até o que pensamos e sentimos). Também compreende o comportamento humano como multideterminado, sendo produto de três níveis de seleção: o genético/biológico (que contempla  o histórico evolutivo da espécie humana e a nossa própria condição genética), a história de vida de cada um (que é super individual) e a cultura em que estamos inseridos (levando em consideração o momento histórico em que estamos vivendo e que interfere super na nossa história de vida). 

Nesta abordagem, cada indivíduo é entendido como ÚNICO (desde a sua gênese) e o que faz, e porque faz o que faz, é produto de sua peculiar e constante relação com o mundo.

Nós, analistas do comportamento, partimos do pressuposto de que a maioria das características de uma pessoa é aprendida e desenvolvida ao longo de sua vida. Logo, aquilo que foi aprendido pode ser mudado em algum nível, o que justifica defendermos o caráter democrático da prática clínica analítico-comportamental pra quem busca se autoconhecer e lidar melhor com os eventos ao seu redor (seu contexto).