Empatia ou simpatia?
- Luma Deffendi

- 19 de out. de 2020
- 1 min de leitura
E ai, beloveds, vocês identificam quando estão sendo apenas simpáticos e quando estão sendo, de fato, empáticos com as pessoas ao seu redor? Sabem a diferença entre essas duas possibilidades de resposta?
Eu mesma passei muito tempo acreditando que, para manifestar empatia, eu deveria me colocar no lugar do outro e tentar sentir o que ele estava sentindo.
Sempre achei essa ideia ligeiramente estranha, uma vez que entendo cada indivíduo como um ser único, que toca e é tocado pelo mundo de um jeito exclusivo.
Porém, foi à partir de um post da mara @oigabipsi que eu cheguei à uma conclusão que hoje faz muito mais sentido pra mim.
Ao contrário da simpatia, em que normalmente tentamos solucionar os problemas do outro por meio de sugestões, muitas vezes, tendenciosas e inadequadas (do tipo, “tente não pensar sobre isso” ou “pelo menos você tem um trabalho”), o que acaba causando ainda mais distanciamento afetivo, empatia tem a ver com conexão, com não julgar e com validar a perspectiva do outro, mas isso não significa forçar a barra e tentar sentir o que o outro está sentindo, pois isso é exclusivo da história de vida dele.
Você é empático quando discrimina uma situação pela qual outra pessoa esteja passando e reage de modo a expressar compreensão.
Ser sensível às dificuldades do outro de modo empático, sem propor uma solução milagrosa pra tais dificuldades, tende a fortalecer vínculos e melhorar a comunicação entre as pessoas.
Então, #sejemenas dono da situação e aceite que, nesses casos, o seu papel não é o de protagonista e, sim, o daquele coadjuvante fofo que oferece apoio, muitas vezes, até silencioso.





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