Será que ser assertivo sempre dá certo?

Vamos reformular essa treta?

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O que podemos dizer é que, às vezes, o comportamento assertivo pode não produzir as consequências pelas quais esperávamos.

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É importante frisar que, quando interagimos com outras pessoas, nossas ações produzem consequências (imediatas ou não) para nós mesmas e também para os outros, e isso deve ser levado em consideração. ⠀

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Temos que entender que para alguns grupos sociais o comportamento assertivo pode não ser bem visto ou incentivado, visto que a manutenção do grupo estaria mais relacionada ao comportamento passivo (ser obediente e submissa). ⠀

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Logo, para julgarmos se ser assertivo vai produzir consequências positivas ou negativas, temos que olhar pro contexto em que estamos inseridas (fazer uma crítica negativa a um comportamento do seu pai autoritário, mesmo com tom de voz, palavras e postura adequadas pode não cair bem, uma vez que você “era mais fácil de lidar” quando ficava caladinha). ⠀

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Além disso, ser assertiva elogiando alguém tende a produzir mais consequências positivas do que emitindo um feedback negativo, ou seja, a qualidade do que se fala também deve ser considerada. ⠀

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Com quem você fala também é um ponto importante⠀

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Talvez, em uma relação mais íntima e embasada em experiências satisfatórias, você consiga ser assertiva sem problemas (independente do caráter da sua crítica). O bacana é estar atenta e ciente das possibilidades do seu comportamento.

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Entender que as consequências negativas da sua assertividade não dependem apenas de você, que podem ter a ver com a dor de barriga do seu chefe, por exemplo, diminui a chance de você se sentir culpada ou meio bosta diante de um esporro injusto.

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Independente de você encarar umas caras de 💩 e de não ser mais vista como a miss simpatia da sala, o comportamento assertivo continua sendo o jeito mais adequado de se colocar nas relações interpessoais. Pois sendo assertiva, em última instância, você está se respeitando acima de tudo.

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Continue a nadar.